27 de julho de 2007

Polk.

Só porque eles valem mesmo MESMO a pena... E esta é apenas um pequeno exemplo... Lindo!



[obrigada Clã 25 ASM por me fazerem chegar a eles... =)]

22 de julho de 2007

Sei que não sei...

Às vezes entender o teu olhar não é mesmo tarefa fácil.
Às vezes é de medo, outras vezes é de puro desprezo por tudo aquilo que estou a dizer (é mesmo assim, não é por mal, é só porque para ti não faz sentido nenhum, certo?). Às vezes é de vitória, outras vezes é da frustração da derrota inesperada. Às vezes é sorridente, com um brilho que te enche a cara toda, mas outras vezes... é tão sombrio que assusta, por não poder imaginar o que te põe assim, e pela certeza de que nunca o irás dizer. Às vezes é cheio, tão cheio de uma energia contagiante, electrizante, difícil de acompanhar, mesmo. Mas outras vezes... tão vazio de ti, tão oco de sentido, de sentimento.

Sei que não sei às vezes (muitas vezes...) entender o teu olhar, mas acima de tudo, só importa que sintas...

... quero-te bem.

15 de julho de 2007

Verdes Anos.

Ouço o dedilhar da Guitarra do Senhor Carlos Paredes e deixo que a minha mente se perca no espaço imenso da imaginação...

Uma vez lá, sonho, voo bem alto... E lá ao fundo, aparece por fim um lugar onde anseio estar. Um lugar onde a minha cabeça pesada possa enfim descansar. Respirar fundo e pensar que já passou, outra vez. E que há-de voltar, uma e outra vez, mas que sempre chega esse momento em que tudo passa. E posso finalmente ter tempo para sonhar, para voar, para respirar... para parar e pensar. Pensar em mim, por uma vez.

Pensar em como é doce o sabor da missão cumprida. O sentir que, passo após passo, vamos construindo o caminho certo. Um caminho que tem pedras, umas maiores que outras, mas que, como diz o meu escritor de eleição, vou guardando, porque "um dia vou construir um castelo", e vai ser grande. =)

Nem sempre é simples encontrar o tempo para viver. Porque para existir só precisamos de um tempo, aquele em que nos dão uma pancadinha nas costas como que a dizer "vá, respira lá que tens o mundo à tua espera"... mas para viver precisamos de muito mais tempo. Eu, pelo menos, preciso. Preciso de tempo para poder respirar um ar puro, para poder olhar uma vez mais um pôr-do-sol, para poder aproveitar um sol quentinho ou uma chuva refrescante, para poder sorrir só porque sim, só porque o dia amanheceu e espera por mim. E isso, sim, é muito mais que existir...

A música quase se esgota, são as últimas notas, os últimos acordes... Não sei dizer se é triste ou alegre, mas faz pensar. Já agora... chama-se "Verdes Anos". Estes que vou vivendo não são verdes, nem azuis, nem amarelos... mas são de muitas e indescritíveis cores.



[devaneios de quem vê uma nesga das férias a espreitar ao fundo do túnel... =)]

6 de julho de 2007

Palavras ditas.

"Por uma vez, por um momento, leva-me a sério. E acredita que tens dentro de ti todas as palavras de que necessitas, por mais escondidas que elas pareçam estar. Elas existem. Às vezes não as sabemos escolher, às vezes não as conseguimos encontrar, às vezes elas saem sem querermos e depois só nos resta esperar que não tenham ferido ninguém. Mas elas existem, e são a melhor forma de mostrarmos que há uns dias melhores que outros.


Nem todos são criadores daquelas letras de músicas que nos cortam a respiração porque nos lêem o pensamento... Mas é nesses momentos que temos a maior legitimidade de as usar. De pegar nelas e fazer delas as nossas próprias palavras. E gritar por voz de outro o que dentro de nós está preso há tanto tempo.


Podemos sempre, SEMPRE, mudar as coisas. SEMPRE. A isso chama-se oportunidade de escolha. Cada passo que damos, cada palavra que usamos, cada gesto, são as nossas escolhas e conduzem-nos por caminhos pelos quais só nós somos responsáveis. Por isso, não digas que não podemos mudar nada, porque a verdade é que podemos mudar TUDO. Mas temos de querer, querer a sério, com tanta força que esse querer ultrapasse os nossos medos... Queres?"