15 de março de 2012

Silently.

Palavras.
Apenas palavras.

Nem sempre dirigidas a nós próprios, nem sempre interpretadas da mesma forma como são ditas, mas sempre agrestes como armas. Com mais ou menos ironia, mais ou menos "simpatia", mais ou menos sinceridade. Agrestes, apenas, as palavras.

Rápidas como balas, são a forma mais fácil de, descontraidamente e sem sequer demonstrar intenção para tal, causar danos colaterais. Danos menores? Certamente. Mas, ainda assim, danos.

Vale o facto de não ripostar com a mesma arma. A capacidade de ouvir e tentar deixar passar, como se as "balas" não tivessem raspado também em mim, inadvertidamente, quiçá. Porque tudo passa, afinal. São "só" palavras, são "só" opiniões. Nem sei porque é que me fazem pensar...

1 comentário:

Anónimo disse...

Porque somos gentes que sente...atrás das palavras há gente também, com mais ou menos máscaras, não obstante, as pessoas também são feitas de palavra e palavras. Onde entra então a Palavra? Um grande desafio...