8 de abril de 2014

This is war.

Sou, sempre fui e acredito que sempre serei uma firme defensora de que as batalhas que temos de enfrentar e os obstáculos que temos de ultrapassar são apenas e só aqueles que estão "à nossa altura", ou seja, aqueles que somos capazes de vencer. Não sei (nem quero saber!) como é viver uma guerra física, com armas e bombas e o medo a dominar tudo e todos.

O que sei é que algumas guerras psicológicas, emocionais, de pressões e opressões, de jogos de poder e de avestruzes que não deixam de enfiar a cabeça na terra são tremendamente esgotantes. Fazem nós na garganta e trazem a raiva para que se acumule, pouco a pouco, nos punhos cerrados, nas testas franzidas, nas palavras caladas à força e nas outras, gritadas às escondidas, quando é seguro fazê-las ouvir. E queremos ser bons e não deixar que nada disto se instale nem que doa, não deixar que nos consuma. Queremos acreditar que amanhã será outro dia, possivelmente melhor. Que eventualmente tudo acabará, com mais ou menos dor, com mais ou menos dificuldade, com mais ou menos cansaço.

A dúvida que permanece é, então, só uma: lutar a qualquer custo, com a fé posta na vitória independentemente das consequências, ou retirar-se sabendo que nada há-de mudar e que as baixas podem ser maiores que as conquistas? Quem dera houvesse um ponto intermédio, uma solução de compromisso, um acordo de paz...

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