Hoje é dia de São Paulo e pelo seu exemplo de vida, luta e fé, achei que merecia um espaço aqui no meu abrigo, da mesma forma que tem o seu espaço na minha forma de viver. =)
25 de janeiro de 2007
São Paulo
"Revesti-vos da armadura de Deus, para terdes a capacidade de vos manterdes de pé contra as maquinações do diabo. Porque não é contra os seres humanos que temos de lutar, mas contra os Principados, as Autoridades, os Dominadores deste mundo de trevas, e contra os espíritos do mal que estão nos céus. Por isso, tomai a armadura de Deus, para que tenhais a capacidade de resistir no dia mau e, depois de tudo terdes feito, de vos manterdes firmes. Mantende-vos, portanto, firmes, tendo cingido os vossos rins com a verdade, vestido a couraça da justiça e calçado os pés com a prontidão para anunciar o Evangelho da paz; acima de tudo, tomai o escudo da fé, com o qual tereis a capacidade de apagar todas as setas incendiadas do maligno. Recebei ainda o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus." Ef 6, 11-17
23 de janeiro de 2007
O que falta escrever.
"Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you cannot find...
(...)
Release your inhibitions,
Feel the rain on your skin,
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else can speak the words on your lips!
(...)
Today is where your book begins
The rest is still unwritten..."
["Unwritten" - Natasha Bedingfield]
E agora? O que falta escrever? O que espera o amanhã?
«Traço a pincel, a História da tua vida, escrita, sentida, tatuada na pele...»
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you cannot find...
(...)
Release your inhibitions,
Feel the rain on your skin,
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else can speak the words on your lips!
(...)
Today is where your book begins
The rest is still unwritten..."
["Unwritten" - Natasha Bedingfield]
E agora? O que falta escrever? O que espera o amanhã?
«Traço a pincel, a História da tua vida, escrita, sentida, tatuada na pele...»
13 de janeiro de 2007
Demais.
"Sempre fora uma pessoa forte e decidida e apenas o mar conhecia os meus sofrimentos. Tantas vezes fizera aquela viagem de comboio apenas para poder, na calma daquela praia solitária e daquele mar aconchegante, chorar. Chorar tranquilamente, até que o coração não sentisse mais vontade de o fazer. Chorar sem raiva, sem ira, apenas porque há momentos em que o coração fica tão pequeno que tudo o que guardamos lá dentro tem vontade de sair.
Esta era a minha teoria acerca dos momentos em que temos vontade de chorar. Choramos quando algo que trazemos cá dentro parece não caber mais… Seja esse algo uma alegria, uma dor, uma tristeza profunda, um orgulho ou apenas e tão só uma vontade. O nosso coração é sempre demasiado pequeno para tudo aquilo que sentimos, e há pessoas que sentem demais. Amam demais, vivem demais, sentem demais. E, talvez por isso, choram mais."
[d' "A viagem" - Ana Sara Cordeiro]
Esta era a minha teoria acerca dos momentos em que temos vontade de chorar. Choramos quando algo que trazemos cá dentro parece não caber mais… Seja esse algo uma alegria, uma dor, uma tristeza profunda, um orgulho ou apenas e tão só uma vontade. O nosso coração é sempre demasiado pequeno para tudo aquilo que sentimos, e há pessoas que sentem demais. Amam demais, vivem demais, sentem demais. E, talvez por isso, choram mais."
[d' "A viagem" - Ana Sara Cordeiro]
1 de janeiro de 2007
O brilho.
Hoje apercebi-me de algo fantástico.
Em plena Eucaristia de Ano Novo, neste que é o Dia Mundial da Paz, o nosso pároco referiu uma frase da leitura do livro dos Números: "O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face".
Inadvertidamente, dei por mim a pensar e repensar nesta palavra, "brilhar". Sei que parece estranho (também o foi para mim), mas concluí que esta é garantidamente uma das mais bonitas palavras da nossa língua.
Brilhar lembra sempre, como é evidente, estrelas. Particularmente, a mim, fez-me lembrar um trecho de uma carta muito especial, que li faz agora dois anos, numa passagem de ano muito especial, em Lisboa:
«Em Taizé, em certas noites de Verão, sob um céu repleto de estrelas, ouvimos os jovens das nossas janelas abertas. Surpreende-nos serem tão numerosos. Vêm para procurar e para rezar. E pensamos: as suas aspirações à paz e à confiança são como estas estrelas, pequenas luzes a iluminar a noite.»
(Carta de Taizé 2005 – Irmão Roger)
Não pude evitar, o sorriso nos lábios e a lágrima quase no canto do olho, a recordar momentos inesquecíveis e provavelmente incompreensíveis para muita gente. Nem todos compreendem o porquê de passar os últimos momentos de um ano e os primeiros de um novo, de mãos dadas, em oração...
Brilhámos. Como sempre, como nunca, como jamais imaginaríamos. Brilhámos e continuamos a brilhar porque queremos ser mais, queremos ser diferentes, queremos construir algo único.
Brilho eu, quando tenho a certeza que o sorriso rasgado e a mão estendida para apertar com força outra mão amiga são os melhores presentes e os melhores desejos que posso dar a alguém.
Brilham vocês, quando com uma simples palavra, um olhar mais brilhante e um abraço mais apertado me mostram que vale sempre a pena, se a nossa alma não for pequena para vos albergar.
Brilhamos juntos, quando estamos certos de que a nossa amizade basta, para que o mundo ganhe um brilho especial e tudo pareça um pouquinho mais simples, nem que apenas por breves segundos.
"Por isso brilha, brilha como nunca agora,
Não tenhas medo de poder brilhar pela noite fora..."
Vamos continuar a brilhar? Eu vou tentar... pelo menos pelo prazer que me dá dizer e pensar nesta palavra. =)
Feliz Ano Novo para todos, amigos. [*]
(e perdoem-me o devaneio, mas... não é para isso que isto existe?!)
Em plena Eucaristia de Ano Novo, neste que é o Dia Mundial da Paz, o nosso pároco referiu uma frase da leitura do livro dos Números: "O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face".
Inadvertidamente, dei por mim a pensar e repensar nesta palavra, "brilhar". Sei que parece estranho (também o foi para mim), mas concluí que esta é garantidamente uma das mais bonitas palavras da nossa língua.
Brilhar lembra sempre, como é evidente, estrelas. Particularmente, a mim, fez-me lembrar um trecho de uma carta muito especial, que li faz agora dois anos, numa passagem de ano muito especial, em Lisboa:
«Em Taizé, em certas noites de Verão, sob um céu repleto de estrelas, ouvimos os jovens das nossas janelas abertas. Surpreende-nos serem tão numerosos. Vêm para procurar e para rezar. E pensamos: as suas aspirações à paz e à confiança são como estas estrelas, pequenas luzes a iluminar a noite.»
(Carta de Taizé 2005 – Irmão Roger)
Não pude evitar, o sorriso nos lábios e a lágrima quase no canto do olho, a recordar momentos inesquecíveis e provavelmente incompreensíveis para muita gente. Nem todos compreendem o porquê de passar os últimos momentos de um ano e os primeiros de um novo, de mãos dadas, em oração...
Brilhámos. Como sempre, como nunca, como jamais imaginaríamos. Brilhámos e continuamos a brilhar porque queremos ser mais, queremos ser diferentes, queremos construir algo único.
Brilho eu, quando tenho a certeza que o sorriso rasgado e a mão estendida para apertar com força outra mão amiga são os melhores presentes e os melhores desejos que posso dar a alguém.
Brilham vocês, quando com uma simples palavra, um olhar mais brilhante e um abraço mais apertado me mostram que vale sempre a pena, se a nossa alma não for pequena para vos albergar.
Brilhamos juntos, quando estamos certos de que a nossa amizade basta, para que o mundo ganhe um brilho especial e tudo pareça um pouquinho mais simples, nem que apenas por breves segundos.
"Por isso brilha, brilha como nunca agora,
Não tenhas medo de poder brilhar pela noite fora..."
Vamos continuar a brilhar? Eu vou tentar... pelo menos pelo prazer que me dá dizer e pensar nesta palavra. =)
Feliz Ano Novo para todos, amigos. [*]
(e perdoem-me o devaneio, mas... não é para isso que isto existe?!)
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