Chegamos. Chegamos a correr, andamos a correr, dormimos a correr, saímos a correr porque o novo dia não espera por nós e porque há quem conte connosco noutras paragens. O dia é sempre inevitavelmente curto para tudo o que queremos e a prova disso é que muitas vezes chegamos ao fim com a sensação que passou imenso tempo, muito mais do que as 24 horas que naquele momento nos parecem ridículas, de tão ilusórias.
Contudo, às vezes, há dias em que as 24 horas parecem demais. Parece que o dia podia muito bem ter apenas 10, 12, 18 horas, qualquer coisa. Podia passar depressa, acabar depressa, levar com ele as notícias tristes e as constatações assustadoras. Podia simplesmente desaparecer rapidamente e dar lugar a outro dia, outro totalmente novo, que pudesse ter outra vez a oportunidade de trazer alegrias, muitas alegrias e poucas tristezas.
É que se há conjuntos de 24 horas que eu gostaria de congelar para sempre, há dias que preferia apagar da minha memória. Hoje é um desses dias.
29 de março de 2009
17 de março de 2009
A warm embrace...
Perante isto, não tenho palavras...
"When the rain is blowing in your face,
and the whole world is on your case,
I could offer you a warm embrace
to make you feel my love.
When the evening shadows and the stars appear,
and there is no one there to dry your tears,
I could hold you for a million years
to make you feel my love.
(...)
I'd go hungry; I'd go black and blue,
I'd go crawling down the avenue.
No, there's nothing that I wouldn't do
to make you feel my love."
[Adele - "Make you feel my love"]
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