Haverá limites? Haverá dimensões que restringem o nosso coração e a nossa
alma a um limite de tudo o que podem conter? Se os há, creio que um dia
provocarei o rebentamento do meu coração (o emocional, não o físico), de tanto
e tantos que lá entram.
Deveria ter mais cuidado? Provavelmente. Deveria proteger esse espaço tão
nobre e deixar que fosse ocupado apenas por aqueles que fossem merecedores da
minha absoluta confiança? Talvez. Ou talvez não…
Porque a verdade é que não consigo deixar de me apaixonar por cada abraço,
de me emocionar com cada palavra carinhosa, de amar, nem que seja só por um
momento, todos aqueles que, até sem consciência disso, me dão muito mais do que
eu alguma vez pedi.
São só 25 anos. São já 25 anos. Muitos, demasiados talvez, sorrisos e
lágrimas, histórias e memórias, abraços e dores, partilhados com todos os que
têm, no meu coração, um espaço reservado. São de nacionalidades diferentes,
falam línguas diferentes, têm ideais, sonhos e opiniões sobre as coisas, por
vezes, completamente opostos. Mas, hoje e ao longo destes 25 anos, enriquecem a
minha vida e levam ao limite a dimensão do meu coração. Para vós, todos vós,
não há palavra mais significativa do que a que nunca me cansarei de repetir:
OBRIGADA.
Porque sem vocês, não sou nada. Convosco sou TUDO, mas mesmo TUDO o que
quiser ser. Mesmo quando não acreditar nisso, porque sei que vocês acreditarão.
Obrigada por 25 anos de uma vida maravilhosa e de um coração completamente,
totalmente, incrivelmente cheio.