No início, que não sabemos bem quando foi ou como se deu, não pensei que te ias gravar desta forma, a ferro e fogo, em mim. Estava contente de começar a fazer amigos aqui, mas ainda não sabia que tu te tornarias "A" amiga, estava longe de imaginar que hoje me haveria de doer o peito ao deixar-te ir.
Li hoje esta frase: "Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade." Obrigada por acreditares em mim e me ajudares também a acreditar, por me mostrares a verdade das minhas limitações e me ofereceres a tua amizade genuína e desinteressada, apesar dessas limitações. Obrigada por me teres ajudado a ser melhor pessoa, mesmo que nem sempre o consiga demonstrar, mesmo que continue a falhar, muito.
Não sei se alguma vez encontrarei outra amiga como tu mas, para dizer a verdade, não preciso que isso aconteça. Porque apesar do nó na garganta que hoje me aperta, apesar da água que transborda do meu olhar, apesar de tudo o que me lembra, constantemente, que amanhã já estaremos longe, sei que continuamos perto. "Eu trago-te comigo e (já) sinto tanto, tanto a tua falta"...