Hoje aconteceu-me um daqueles momentos a que habitualmente chamamos encontros fortuitos. Às vezes, não sei se é tão comum como isso, mas penso que sim, há pessoas que se cruzam connosco num determinado momento, há uma interacção por qualquer motivo, há uma coincidência e depois essas pessoas desaparecem sem deixar rasto, porque se trataram apenas de um encontro fortuito, aleatório, independentemente de ter sido mais ou menos agradável.
Hoje, no autocarro, um rapaz simpático apanhou a minha mala que caiu numa travagem mais brusca, saiu à minha frente na mesma paragem que eu, percorreu à minha frente o mesmo caminho até casa, entrou no mesmo prédio que eu e desapareceu como fumo pelas escadas acima.
Achei curioso, a quantidade de pessoas que percorrem os nossos caminhos e nem damos por elas. :)
3 comentários:
Não o devias ter deixado desaparecer. Já que ficaste a saber que autocarro ele apanhava, que prédio é que morava podias saber também o andar para que ia. Ainda mais tão cavalheiro... Shame on you! ;)
Ainda o voltas a encontrar um dia destes :)
Hoje também veio um rapaz no comboio à minha frente. Eu ia ao telemóvel e queria saber em que paragem ia e não aparecia nada no ecrã, até que o rapaz me disse que estávamos em "Válega". Depois saiu numa paragem anterior à minha e seguiu a sua vida. Isto tudo só para dizer que às vezes estamos tanto no nosso mundo que de vez em quando é preciso que alguém bata à porta para de lá sairmos :)
Um beijinho grande, avózinha*
Olá Sara,
Não conhecia o teu blog, mas posso dizer-te que gostei muito. Tens a capacidade de emocionar e isso é raro. Vou continuar a ler, agora que te mudaste para Londres, as emoções vão ser ainda maiores...se não maiores, pelo menos diferentes. :)
Obrigada!
Márcia
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