12 de fevereiro de 2013

Escrever é como regressar a casa.

Duzentas. Duzentas vezes escrevi e partilhei algo no Abrigo que construí há mais de sete anos, neste meu refúgio de escrita e ligação com o mundo. Na altura, naquele dia 18 de Dezembro de 2005, O Meu Abrigo começava "porque, para mim, escrever é como regressar a casa".

Já escrevi neste abrigo de muitas casas, reais e metafóricas. Nestes sete anos, já vivi em 6 casas, em 5 cidades, em 4 países, durante períodos tão curtos como as 5 semanas em Ljubljana ou tão largos como os quase 20 anos que passaram desde que fomos viver para aquela que é, originalmente, "a minha casa". Esta expressão é, cada vez mais, complicada. Sinto-me cada vez mais na necessidade de esclarecer, "a minha casa de Aveiro", "a minha casa de Santiago" (às vezes até "a minha casa da praia", vejam só o luxo!)... E é, definitivamente, um luxo poder dizê-lo.

Mas as casas fazem-se. Principalmente das pessoas que nelas habitam, mas também das que ajudam a fazer de cada cidade, de cada país, de cada novo ambiente, uma nova "casa". Por isso, 200 posts, 6 casas, 5 cidades, 4 países depois, obrigada.

"The trouble it might drag you down,
If you get lost you can always be found...
Just know you're not alone,
Cause I'm gonna make this place your home..."

3 comentários:

doble visión disse...

Me encanta leerte... tan hermoso el portugués !!!

:o)
marcelo

Unknown disse...

Sortuda...home is where the heart is...e tu tens tido a sorte de multiplicar isso ao máximo!

Sara disse...

Sou mesmo, Catarina!! :) "Home" continua a ser onde estão os meus, os que nunca deixarão de estar ali, mas é de facto uma sorte poder ter tantas "casas" do coração! :)