Gosto tanto de Maio que não tive tempo para vir aqui dizer quanto. Gosto tanto de Maio que me deixei levar pelos momentos inesquecíveis que uma vez mais escreveram a história do melhor mês do ano e achei que não precisava de palavras registadas, para dizer o quanto gosto de Maio.
Maio é um mês sempre doce, sempre terno, sempre celebrativo, sempre preenchido, sempre profundamente transformador. Este ano não foi excepção...
No rescaldo, olho para trás e volto a ouvir os acordes da Monumental Serenata, a sentir o sal de algumas nostálgicas lágrimas e a força de tantos abraços, dos amigos de sempre (desde o primeiro "DE QUATRO!") aos nossos caloiros, dos afilhados aos finalistas, de D. António Francisco que mais do que Bispo é já amigo ao Padre Bacelar, força e espírito da mais bonita Bênção das Pastas do (meu) mundo. Foi mais um regresso quentinho à casa que o meu coração não sabe nem quer abandonar...
Maio trouxe-me de volta aos braços de muitos amigos, à gargalhada fácil de quem sabe e sente que o tempo não deixa marcas nas amizades de ferro, ao sorriso iluminado de quem, como se o tempo não tivesse passado, celebra cada aniversário como se se contassem os anos pelos dedos de uma mão. Maio trouxe-me a certeza de que por muitos anos que viva jamais poderei recompensar o que cada pessoa do meu mundo tem feito por mim!
Desta vez, Maio trouxe novos inícios, novos desafios, novos compromissos, novas responsabilidades e um novo brilho ao olhar. Trouxe uma nova confiança, um respirar mais fundo, mais livremente, outra vez. Trouxe uma luz ao fundo do túnel e um novo olhar sobre as coisas, porque afinal tudo pode acontecer, se dermos o nosso melhor.
E Maio também me levou, de volta às viagens que tenho impressas na minha essência. Levou-me a descobrir a nova casa de alguém que "fez casa" dentro de mim... e foi bom. Porque é bom sabermo-nos parte da bagagem de quem se vê obrigado a voar para outras paragens, recordar que a distância é o que quisermos que ela seja e que as saudades não se matam, só se suavizam para logo voltarem em força, a lembrar que são elas a prova do que há em nós de melhor.
Com um mês de Maio assim... como não acreditar profundamente que sou feliz? :)
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