Vou de peito aberto,
entrego o meu coração.
Fecho os olhos,
abro os braços,
estendo a mão.
Vou às cegas
à procura do mundo,
dos outros,
de ti.
Não tenho medo do que é novo,
tenho medo do que é vazio.
Caminho sob a chuva,
deixo-me molhar.
Lavo a alma e os olhos,
deixo-me limpar.
E dentro de mim fica esse cheiro
a chuva de verão.
[2.7.16]
1 comentário:
<3
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