Já não ia ao teatro há... anos. Sim, há anos. Sei que é um vergonha mas é a mais pura das verdades.
No entanto hoje redimi-me. Compensei anos de ausência visitando o Estaleiro Teatral (surpreendente, por sinal) e assistindo a uma peça simplesmente M-A-G-N-Í-F-I-C-A.
Vatzlav é algo de único, especial e sobretudo, diferente. Uma analogia de vida brilhante, um texto fabuloso a que dão vida um corpo de intérpretes realmente bom. Acho que não poderia ter vindo de lá com a alma mais cheia de tanta coisa: a alegria de umas horas bem passadas, o orgulho nos amigos que pisaram o palco com garra e atitude, donos de si mesmos e dos seus papéis, a inspiração de um texto com uma "moral" fabulosa que a todos deveria fazer pensar sobre "Quem é Vatzlav?" e afinal, quem é cada um de nós nesta ridícula micro-sociedade em que vivemos.
"Vatzlav, pai da Esperança, que do outro lado da margem nos convida e aguarda na aventura do querer e desejar, sermos mais do que simples números em cadeia." Assim fala Jorge Fraga, criador desta magnífica obra de arte que todos deveríamos saber apreciar. Assim o percebi eu, simples espectadora, que vi em Vatzlav também um pouco de mim...
Vão ao Estaleiro, vejam "Vatzlav" e venham de lá tão ricos como eu vim. Mas não ricos como os poderosos Sr. e Sra. Morcego... mas ricos como Vatzlav, que só quer ser livre e feliz.
["Vatzlav", de Slawomir Mrozek, Estaleiro Teatral (Aveiro), terças a sábados até 8 de Julho, às 21h30. VALE MESMO A PENA. =)]
16 de junho de 2006
29 de maio de 2006
A eterna.
"Olhar-te um pouco,
enquanto acaba a noite...
Enquanto ainda nenhum gesto te magoa...
E o mundo for aquilo que sonhares,
nesse lugar só teu...
Olhar-te um pouco,
como se fosse sempre...
Até ao fim do tempo, até amanhecer...
E a luz deixar entrar o mundo inteiro
e o sonho se esconder...
Nalgum lugar perdido, vou procurar sempre por ti,
há sempre no escuro um brilho,
um luar...
Nalgum lugar esquecido,
eu vou esperar sempre por ti...
Enquanto dormes,
por um momento a noite
é um tempo ausente que te deixa demorar...
Sem guerras nem batalhas pra vencer,
nem dias pra rasgar...
Eu fico um pouco
por dentro dos desejos;
por mil caminhos que são mastros e horizontes...
Tão livres como estrelas sobre os mares
e atalhos pelos montes..."
['Nalgum lugar perdido' - a eterna, Mafalda Veiga]
Porque há dias em que ela simplesmente consegue dizer tudo o que sentimos e tudo o que queríamos dizer... =') *
enquanto acaba a noite...
Enquanto ainda nenhum gesto te magoa...
E o mundo for aquilo que sonhares,
nesse lugar só teu...
Olhar-te um pouco,
como se fosse sempre...
Até ao fim do tempo, até amanhecer...
E a luz deixar entrar o mundo inteiro
e o sonho se esconder...
Nalgum lugar perdido, vou procurar sempre por ti,
há sempre no escuro um brilho,
um luar...
Nalgum lugar esquecido,
eu vou esperar sempre por ti...
Enquanto dormes,
por um momento a noite
é um tempo ausente que te deixa demorar...
Sem guerras nem batalhas pra vencer,
nem dias pra rasgar...
Eu fico um pouco
por dentro dos desejos;
por mil caminhos que são mastros e horizontes...
Tão livres como estrelas sobre os mares
e atalhos pelos montes..."
['Nalgum lugar perdido' - a eterna, Mafalda Veiga]
Porque há dias em que ela simplesmente consegue dizer tudo o que sentimos e tudo o que queríamos dizer... =') *
22 de maio de 2006
Por vocês - Parte II
«'As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir
São emoções que dão vida
À saudade que trago
(…)
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
(…)'
[“Chuva” - Mariza]
Vocês sim, amigos, vocês deixam saudades, porque me fazem sorrir. Vocês ficam na minha história. E dias como o de hoje, em que vos tenho perto… marcam a minha alma e a minha vida.
Obrigada, por tudo. *»
E pronto. Mais um ano passou, sempre ao vosso lado. Obrigada por nunca me deixarem só... Gosto tanto de vocês... [*]
Não deixam saudade
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir
São emoções que dão vida
À saudade que trago
(…)
Há dias que marcam a alma
E a vida da gente
(…)'
[“Chuva” - Mariza]
Vocês sim, amigos, vocês deixam saudades, porque me fazem sorrir. Vocês ficam na minha história. E dias como o de hoje, em que vos tenho perto… marcam a minha alma e a minha vida.
Obrigada, por tudo. *»
E pronto. Mais um ano passou, sempre ao vosso lado. Obrigada por nunca me deixarem só... Gosto tanto de vocês... [*]
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