28 de dezembro de 2007

There is a light in your eyes...

A acompanhar a minha maratona de estudo, têm estado várias séries... AXN, Fox, Fox Life e Fox Crime têm estado permanentemente ligadas na minha sala...

Evidentemente, tenho-me "viciado" em Grey's Anatomy e... digamos apenas que esta música tem passado muitas vezes. E é especial.


"Breathe in, breathe out
Tell me all of your doubts
Everybody bleeds this way, just the same
Breathe in, breathe out
Move on and break down
If everyone goes away, I will stay
We push and pull
And I fall down sometimes
And I'm not letting go
You hold the other line
Cause there is a light in your eyes, in your eyes

Hold on, hold tight
If I'm out of your sight
And everything keeps moving on, moving on
Hold on, hold tight
Make it through another night
In every day there comes a song with the dawn
We push and pull
And I fall down sometimes
And I'm not letting go
You hold the other line
Cause there is a light in your eyes, in your eyes
There is a light in your eyes, in your eyes

Breathe in and breathe out
Breathe in and breathe out
Breathe in and breathe out
Breathe in and breathe out

Look left, look right
To the moon and the night
Everything under the stars is in your arms

Cause there is a light in your eyes, in your eyes
There is a light in your eyes, in your eyes
There is a light in your eyes, in your eyes"

24 de dezembro de 2007

Quem sabe?...

"Maybe this Christmas will mean something more,
maybe this year love will appear deeper than ever before,
and maybe forgiveness will ask us to call
someone we love, someone we've lost,
for reasons we can't quite recall...
Hmm... maybe this Christmas...
Maybe there'll be an open door...
Maybe the star that shined before
will shine once more..."







Talvez este ano, talvez este Natal, aprendamos a dar-lhe o seu devido valor. A todos vós que aqui vão passando, no Meu Abrigo, um Feliz Natal e um ano de 2008 cheio de força para ultrapassar obstáculos! Um abraço apertadinho [*]

18 de dezembro de 2007

Dois anos.

"Há vitórias e derrotas, apontadas em silêncio no diário imaginário onde empilhamos as razões para lutar..."




Este é mais do que um diário imaginário. Cumprem-se hoje dois anos, oitenta e dois "posts" depois posso dizer que este é um diário mais do que real. É um Abrigo onde me sinto bem a fazer uma das coisas que mais gosto: escrever.

Aqui já escrevi vitórias e derrotas, sorrisos e lágrimas que só quem me conhece sabe que iam escorrendo à medida que os dedos deslizavam pelas teclas. Já escrevi piadas (ou tentativas), críticas, pensamentos, citações, textos. Já criei e já fiz minhas as palavras de tantos e tantos autores.

Dois anos depois, O Meu Abrigo continua a ser um espaço onde sei que ainda há quem venha "ler-me" e saber de mim, onde sei que ainda posso prestar homenagem a quem me é especial e onde posso mostrar a quem quiser ler a pessoa que sou.


Porque, hoje e sempre, sou muito melhor a escrever do que a dizer o que me vai na alma...

PARABÉNS ABRIGO! =D

28 de novembro de 2007

"We mortals have many weaknesses; we feel too much, hurt too much or too soon we die, but we do have the chance of love."


[Sir Walter Raleigh - "Elizabeth: the golden age"]

19 de novembro de 2007

Chuva.

«Mas não, hoje “está de chuva”, como as pessoas costumam dizer. Nunca gostei de chuva. É fascinante como um elemento capaz de dar vida tem o poder de tirar toda a vida dos meus dias. Quando os dias amanhecem assim, como o de hoje, a tristeza vem devagar, sem pressas, inundar todo o meu corpo e entorpecer a minha alma. Então, com o avançar das horas, a tristeza começa a dar lugar à irritabilidade própria dos dias chuvosos. Tudo é insuportável, tudo parece ultrapassar os limites do admissível, talvez porque nada brilha, à luz de um sol que não quer, ele próprio, brilhar.»

3 de novembro de 2007

O dia em que fui de Intercidades para casa...

1 de Novembro de 2007
Porto – Aveiro, 12h52 – 13h30

A plataforma está vazia e, num instante, parece uma rua de uma das mais movimentadas capitais do mundo. Londres, Washington, Tóquio, Pequim. A todas as imagino assim, como esta plataforma que agora se estende em frente aos meus olhos. Não passa de uma plataforma de uma estação de comboios e, no entanto, mais parece uma metáfora de vida. Encontros, desencontros. Partidas, chegadas. Tudo tão breve e efémero, como se num piscar de olhos tudo à nossa frente mudasse de aspecto.

Sentada confortavelmente no meu lugar, dedico-me a espreitar a plataforma ao lado, à espera que o meu comboio arranque. Ali, há olhares de todos os tipos. Há o pai que espera o filho, carregado, cansado, de mais uma semana de vida escolar. Há a senhora que com um sorriso no olhar aguarda a visita daquela amiga (ou irmã, quem sabe… a imaginação é sem dúvida um campo muito fértil…) que decerto já não vê há muito. Há o rapaz que não esconde a ansiedade nos olhos brilhantes, à espera da namorada que chega de alguma parte incerta mas, certamente, longe demais.

A plataforma enche-se de gente e é engraçado observar as reacções, os encontros. O pai recebe o filho com uma expressão impenetrável, a senhora abraça com força a amiga (ou irmã, ou seja quem for…), o rapaz procura os lábios da namorada e abraça-a, como se pudesse impedi-la de, alguma vez que seja, voltar a partir.

Já não resta praticamente ninguém na plataforma e entretenho-me a pensar se aquela rapariga que ficou sozinha depois de passar a multidão pensará como eu. Se também pensará em ter, todos os dias da sua vida, alguém que a possa esperar numa plataforma de uma estação de comboios, numa sala de espera de um aeroporto ou em qualquer outro lugar que a nossa vida decida ser de chegadas e partidas. Decerto que não, isto nem lhe passa pela cabeça, está apenas e só à espera do comboio que a levará aonde quer chegar.

“Partir exprime simbolicamente o acto de caminhar e é, por isso mesmo, mais importante que chegar.” O comboio arranca e eu nem reparo, entretida como estou na escrita de umas linhas de devaneio mental, estas linhas. Quando dou por ela, o comboio já passa quase junto ao mar. A orla branca de espuma vai mantendo a realidade, lembrando que o mar não é só aquela imensidão azul, quase estática, que os olhos alcançam ao fitar o horizonte. Ali, mais perto, ele está em constante renovação. Uma onda mais perto, outra mais longe, e mais um pedaço do areal conquistado pela sua força. Chega o mais longe possível e, logo a seguir, recua, como que a dar à areia uma oportunidade de respirar antes de voltar a galgá-la sem dó. É invencível, cada onda rouba mais um pouco de areia para outro lugar e, ainda assim, ela permanece ali, sempre à espera daquele ataque. Sabe que não haverá dia em que o mar não venha e a inunde, mas, mesmo assim, não foge. Não aproveita o vento para ir para outras paragens, não se entranha nos pés de quem lá passa. Não quer sair dali, gosta daquela violência que a inunda, dirão muitos. Mas só ela sabe que a sua fraqueza é maior do que a vontade de sair dali e por isso sempre cede, sem conseguir mudar um milímetro.

A viagem está quase a acabar e o meu pensamento já foi muito longe. É hora de guardar o documento numa qualquer pasta da minha organização, desligar o computador, fechar a tampa e devolvê-lo à mochila. É hora de encerrar os pensamentos numa folha de Word. É tempo de lembrar que alguém vai estar à minha espera na plataforma, apesar de por momentos me apetecer continuar sentada, até onde o comboio me levar. Mas não, pelo menos por agora, por hoje, por um futuro relativamente próximo, alguém está à minha espera na plataforma, com o abraço de mãe, ou de pai, guardado para me fazer sentir que é sempre saboroso o regresso a casa.

24 de outubro de 2007

Tão perto e tão longe.


"Estás tão perto de ser tudo
Pinta a mão do teu mundo
Brilha mais do que lume

Como sangue que nos une

Segue por ti, sei que consegues
Voa por mim, mais de mil vezes
E se não fores capaz sabes que eu estou atrás
O sol vai e vem

Olha à volta, estou contigo, e o amor também

Estás tão longe de ser nada
Parte p'ra vida sem morada
Olha em frente
Já és tudo


Segue por ti, sei que consegues
Voa por mim, mais de mil vezes
E se não fores capaz sabes que eu estou atrás
O sol vai e vem
Olha à volta, estou contigo, e o amor também

Eu sei que as estrelas
Olham por ti
Segue por ti
Estás tão perto... tão perto... estás tão perto... tão perto..."

["Tão perto (de ser tudo) - Lúcia Moniz]

30 de setembro de 2007

Lado (a Lado)...

"aprende-se a calar a dor
a ternura, o rubor
o que sobra de paixão
aprende-se a conter o gesto
a raiva, o protesto
e há um dia em que a alma
nos rebenta nas mãos

a sonhar de olhos abertos
nas paragens, nos desertos
a esperar de olhos fechados
sem imagens de outros lados
a sonhar de olhos abertos
sem viagens e regressos
a esperar de olhos fechados
outro dia lado a lado"

["Lado (a lado)" - Mafalda Veiga]





Recuso-me a acreditar que um dia, um diazinho que seja, ela vá deixar de escrever tudo o que me passa pela cabeça. Obrigada, MV. =')

[o Coliseu ergueu-se por ti! "a vossa música é tão rara... tão rara..."]

27 de setembro de 2007

Encontros.

"Andando, cantando
Tenho o sol à minha frente
Tão quente, brilhante
Sinto fogo à flor-da-pele
Tão quente
Beijando como se fosses tu

Ao longe, distante
Fica o mar no horizonte
Ele por certo
Onde a tua alma se esconde
Carente, esperando
Esse mar es tu

Pode a noite ter outra cor
Pode o vento ser mais frio

Pode a lua subir no céu
Eu já vou descendo o rio

Na voz, revolta
Fecho os olhos, penso em ti
Tão perto, que desperto
Há uma alma à minha frente
Tão quente
Beijando, por certo que és tu

Pode a lua subir no céu
E as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como breu
Acabei por te encontrar

Vou andando, cantando
Tive o sol à minha frente
Tão quente
Brilhando
E a saudade me deixou
Para sempre
Por certo
Meu amor és tu"

["Fado do Encontro" - Tim&Mariza]

há dias em que simplesmente mais valia não sair de casa.

23 de setembro de 2007

OBRIGADA!!!

Césio.

(do latim "caesium" , que significa "céu azul"); elemento químico de símbolo Cs, número atómico 55; metal alcalino, 1º grupo, 6º período; dúctil (deformável), muito reactivo, líquido à temperatura ambiente; descoberto em 1860 por Robert Wilhelm Bunsen e Gustav Kirchhoff; o mais electropositivo, o mais alcalino e o de menor potencial de ionização de todos os elementos; reage explosivamente com a água fria - o hidróxido de césio obtido é a base mais forte conhecida. (wikipedia)
"É um elemento que se liga com imensas coisas, mas que, por isso mesmo, vai decaindo progressivamente." (T.V.)
~
7 (sete)

Número natural que segue o seis e precede o oito.
O quarto número primo.
Sete pecados capitais, sete sacramentos, sete chagas de Cristo, sete dons do Espírito Santo.
Sete dias da semana, sete notas da escala musical, sete cores do arco-íris.
Sete colinas de Roma, sete artes, sete maravilhas do mundo.
Número mágico.

"O número que simboliza a perfeição, entrego-to com muita responsabilidade." (V.C.)
~
Penicilina

Antibiótico natural derivado de um fungo (Penicillium chrysogenum - bolor do pão), descoberta em 22.Setembro.1928 por Alexander Fleming; foi o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso; o anel activo designa-se de beta-lactâmico; usada em casos de meningite bacteriana, bacterémia, endocardite, infecções do tracto respiratório (pneumonias), faringite, escarlatina, sífilis, gonorreia, otite média e infecções da pele; já não é a primeira escolha em infecções por Staphylococcus, devido a resistência disseminada nesse género; não tem efeitos secundários significativos; salvou milhares de vidas de soldados dos Aliados na II Guerra Mundial; durante muito tempo, o capitulo que a penicilina abriu na história da Medicina parecia prometer o fim das doenças infecciosas de origem bacteriana como causa de mortalidade humana, mas hoje em dia com o surgimento de espécies multi-resistentes aos antibióticos, devido à sua má utilização por parte de doentes e médicos, já não haverá tanto optimismo. (wikipedia)

"Um fármaco revolucionário e importantíssimo, mas que por ser usado em tantas coisas, tem perdido eficácia em algumas delas." (J.A.)
~

Caneta

Instrumento utilizado para a escrita utilizando tinta, inventado em 1937 por Ladislao Biro.

"A imagem de marca tem que ser necessariamente a caneta, pelo gosto que tem na escrita." (A.R.)
~

"Mais importante do que as conquistas, são as pessoas e é isso que levamos daqui, por isso às vezes é preciso saber falar quando é preciso e calar quando não é preciso dizer nada." (E.A.)
~

"No silêncio do teu olhar sinto a força de um grito
Desenhaste o teu caminho, rasga o céu… vai… voar!

Segura o mundo no teu abraço, sobe à montanha do teu querer
Conquista o tempo e até o espaço, sonha e é teu… o amanhecer!...

Contigo vi e aprendi a pintar no céu um voo
Que vai mais longe, muito mais além do olhar…

... olhar a vida a sorrir, seguir em frente e partir,
o sonho renasce em ti,
... olhar a vida a sorrir, seguir em frente e partir,
um novo mundo a construir!"


Obrigada por serem sempre, sempre ESPECIAIS.

18 de setembro de 2007

A reter:
AGARRAR O INSTANTE MÁGICO. AGARRAR O INSTANTE MÁGICO. AGARRAR O INSTANTE MÁGICO. AGARRAR O INSTANTE MÁGICO. AGARRAR O INSTANTE MÁGICO. AGARRAR O INSTANTE MÁGICO. AGARRAR O INSTANTE MÁGICO.

LARGAR A NAU E FICAR PELO BOTE. LARGAR A NAU E FICAR PELO BOTE. LARGAR A NAU E FICAR PELO BOTE. LARGAR A NAU E FICAR PELO BOTE. LARGAR A NAU E FICAR PELO BOTE. LARGAR A NAU E FICAR PELO BOTE.







"When you try your best but you don't succeed,
When you get what you want, but not what you need,
When you feel so tired but you can't sleep,
Stuck in reverse...

And tears come streaming down your face,
When you lose something you can't replace,
When you love someone but it goes to waste,
Could it be worse?"

2 de setembro de 2007

Um dia talvez consiga explicar...

Quando eu conseguir pôr em palavras 4 dias de alegria, festa permanente, vontade, garra, espírito, fé, união, sinceridade, AMIZADE...

Quando eu conseguir pôr em palavras 49 pessoas especiais, mágicas, simples e um grupo unido, coeso, forte, memorável...

Quando eu conseguir descrever por escrito os sentimentos de felicidade, amizade, alegria, realização pessoal, surpresa, admiração, orgulho...

Quando eu conseguir definir a perfeição...


... aí, e só aí, estarei a falar-vos do acampamento de 8º e 9º ano (quem são esses? não era o grupo do Barreiro? são de anos diferentes? =P) da paróquia de Esgueira.


Obrigada, a todos.

Peta, Cath, Celina, Pintas, Dobler, Rui, Jorge, Zé, Ruisito, Tiago, obrigada por sermos uma equipa tão divertida, por nos darmos tão bem, por termos sonhado com o começo disto...
Meus meninos lindos... obrigada por estarem cheios de vida, de espírito e de força e transmitirem isso a toda a gente. Obrigada por tudo o que me ensinaram, acima de tudo, pela lição de "sermos nós próprios, sem medos e sem vergonhas"... Obrigada pelos sorrisos sinceros, de orelha a orelha, pelas lágrimas que saíram do coração, pelos abraços apertadíssimos, pelas piadas, pelos "pontos e vírgulas" e "quebras de página", pelo gozo que foi escolher os vossos nomes, pelas músicas, pelos gritos, pela vontade de sermos mais, pela união, por SERMOS UM SÓ, nós e vocês. OBRIGADA!


Foi perfeito... e o meu coração que não me cabe mais no peito! Invadiram-me!!! Agora continuem assim, cheios de força a querer participar em tudo, sim?! Adoro-vos!!!

9 de agosto de 2007

De volta.

"Digam aos rapazes da cidade que por cima dos telhados do cinema, existem estrelas no céu." BP


Alguns dias volvidos, sinto que devo falar sobre o que foi o XXI Acampamento Nacional do CNE. Este meu segundo ACANAC. E, mais do que nunca, sinto que Baden-Powell, o Robert que um dia queria ser actor, resume nesta frase o que verdadeiramente foi este acampamento...

Teve de tudo, como sempre. Muitos meninos da cidade, escondidos não debaixo de telhados de cinema, mas de guarda-sóis, bares, tendas, sombras... Muita gente que nunca aprendeu a ver as estrelas para além dos tectos e que por isso esperou deste ACANAC um mundo de novidades, grandes coisas, verdadeiras constelações... Desiludiram-se. Saíram derrotados porque esperavam demais de um acampamento para cerca de 10 mil pessoas...

Eu, felizmente, pertenço a outro grupo. O dos que aprenderam a ver beleza na estrela mais pequena e a sentir que vale a pena olhar para o céu, mesmo que as nuvens encubram as maiores constelações.

No fundo, foi isso que aconteceu... Falhou muita coisa, coisas grandes e bem visíveis, que toldaram os olhos dos mais expectantes e que assim saíram do Monte Trigo com a convicção de que nada valera a pena... Por mim, só espero que de cabeça fria se tenham apercebido também das estrelas mais pequenas mas nem por isso menos brilhantes...

Por mim, este ACANAC valeu, como já o outro valera mas em menor escala, por todas as pessoas que conheci naquele "Monte Salem" onde nos reunimos. Valeu pelo Clã, pela Tribo Henoc, pela Terra de Haran, por todos os Caminheiros que, por uma ou outra razão, me fizeram sorrir, falar, brincar, cantar, dançar... Como alguém disse já não sei bem quando, estamos unidos por algo único e isso, por mais anos que passem, não se vai apagar. Podemos nunca mais nos encontrar (com muitos provavelmente é mesmo isso que vai acontecer), podemos nem sequer voltar a falar, mas quando um dia eu passar por alguém na rua e a sua cara me parecer familiar, talvez me pergunte "será que esteve comigo no ACANAC?!"

Foi uma semana de muito pó, muito MUITO calor, menos água do que se desejaria, um hike sem muito sentido e sem muita comida, uma cerimónia de abertura sem grande nexo, uns horários muito estranhos... Mas acima de tudo, foi uma semana de muitos sorrisos, muitas músicas, muitas brincadeiras, muitas fotos, muitas Pessoas. E Pessoas de valor, das que vamos guardando na memória. =)


Sir Robert Smith Stephenson Baden-Powell, thank you, from the bottom of my heart, for a hundred years of scouting in the world. Thank you for making this happen!

27 de julho de 2007

Polk.

Só porque eles valem mesmo MESMO a pena... E esta é apenas um pequeno exemplo... Lindo!



[obrigada Clã 25 ASM por me fazerem chegar a eles... =)]

22 de julho de 2007

Sei que não sei...

Às vezes entender o teu olhar não é mesmo tarefa fácil.
Às vezes é de medo, outras vezes é de puro desprezo por tudo aquilo que estou a dizer (é mesmo assim, não é por mal, é só porque para ti não faz sentido nenhum, certo?). Às vezes é de vitória, outras vezes é da frustração da derrota inesperada. Às vezes é sorridente, com um brilho que te enche a cara toda, mas outras vezes... é tão sombrio que assusta, por não poder imaginar o que te põe assim, e pela certeza de que nunca o irás dizer. Às vezes é cheio, tão cheio de uma energia contagiante, electrizante, difícil de acompanhar, mesmo. Mas outras vezes... tão vazio de ti, tão oco de sentido, de sentimento.

Sei que não sei às vezes (muitas vezes...) entender o teu olhar, mas acima de tudo, só importa que sintas...

... quero-te bem.

15 de julho de 2007

Verdes Anos.

Ouço o dedilhar da Guitarra do Senhor Carlos Paredes e deixo que a minha mente se perca no espaço imenso da imaginação...

Uma vez lá, sonho, voo bem alto... E lá ao fundo, aparece por fim um lugar onde anseio estar. Um lugar onde a minha cabeça pesada possa enfim descansar. Respirar fundo e pensar que já passou, outra vez. E que há-de voltar, uma e outra vez, mas que sempre chega esse momento em que tudo passa. E posso finalmente ter tempo para sonhar, para voar, para respirar... para parar e pensar. Pensar em mim, por uma vez.

Pensar em como é doce o sabor da missão cumprida. O sentir que, passo após passo, vamos construindo o caminho certo. Um caminho que tem pedras, umas maiores que outras, mas que, como diz o meu escritor de eleição, vou guardando, porque "um dia vou construir um castelo", e vai ser grande. =)

Nem sempre é simples encontrar o tempo para viver. Porque para existir só precisamos de um tempo, aquele em que nos dão uma pancadinha nas costas como que a dizer "vá, respira lá que tens o mundo à tua espera"... mas para viver precisamos de muito mais tempo. Eu, pelo menos, preciso. Preciso de tempo para poder respirar um ar puro, para poder olhar uma vez mais um pôr-do-sol, para poder aproveitar um sol quentinho ou uma chuva refrescante, para poder sorrir só porque sim, só porque o dia amanheceu e espera por mim. E isso, sim, é muito mais que existir...

A música quase se esgota, são as últimas notas, os últimos acordes... Não sei dizer se é triste ou alegre, mas faz pensar. Já agora... chama-se "Verdes Anos". Estes que vou vivendo não são verdes, nem azuis, nem amarelos... mas são de muitas e indescritíveis cores.



[devaneios de quem vê uma nesga das férias a espreitar ao fundo do túnel... =)]

6 de julho de 2007

Palavras ditas.

"Por uma vez, por um momento, leva-me a sério. E acredita que tens dentro de ti todas as palavras de que necessitas, por mais escondidas que elas pareçam estar. Elas existem. Às vezes não as sabemos escolher, às vezes não as conseguimos encontrar, às vezes elas saem sem querermos e depois só nos resta esperar que não tenham ferido ninguém. Mas elas existem, e são a melhor forma de mostrarmos que há uns dias melhores que outros.


Nem todos são criadores daquelas letras de músicas que nos cortam a respiração porque nos lêem o pensamento... Mas é nesses momentos que temos a maior legitimidade de as usar. De pegar nelas e fazer delas as nossas próprias palavras. E gritar por voz de outro o que dentro de nós está preso há tanto tempo.


Podemos sempre, SEMPRE, mudar as coisas. SEMPRE. A isso chama-se oportunidade de escolha. Cada passo que damos, cada palavra que usamos, cada gesto, são as nossas escolhas e conduzem-nos por caminhos pelos quais só nós somos responsáveis. Por isso, não digas que não podemos mudar nada, porque a verdade é que podemos mudar TUDO. Mas temos de querer, querer a sério, com tanta força que esse querer ultrapasse os nossos medos... Queres?"

28 de junho de 2007

Leituras.

Bom, calhou-me a mim desta vez, da parte da Su, falar das minhas últimas cinco leituras... Agora é que me tramaste, querida amiga... É que eu tenho lido pouquíssimo... LoOL =P

Bom, mas cá vai:

1 - apontamentos e acetatos e esqueminhas e coisas bonitas de: Fisiologia, Bioquímica II, Química Orgânica I e Métodos Instrumentais de Análise II; acrescente-se que nas leituras futuras vem ainda Tecnologia Farmacêutica I e Química-Física.

2 - Neste momento, ando a ler "Ser como um rio que flui", de Paulo Coelho, e até estou a gostar...

3 - Tenho parados na minha mesa de cabeceira, e meio lidos, 2 livros: "O Castelo de Vidro", de Jeannette Walls e "A Casa da Prelada", de Gilberto Pinto. Ambos muito interessantes, o tempo para os acabar é que não tem sido o desejável...

4 - O Metro e o Destak são as leituras ideais do dia-a-dia, da ida para a Faculdade, da hora de almoço ou de café... e aqueles horóscopos e passatempos sempre me detêm o olhar... =P

5 - Bom, para terminar, leio sempre os meus blogs do costume, alguns dos quais vão levar com o desafio que é para aprenderem... =P Vá, Cartaxo (apontamentos contam!), Jorginho (tu és um tipo culto, partilha aí... =P), Presidas (IPJ... não se tolera!), Miguel (ler é sempre um deslumbro!... =D) e Mary (não vale o que leste nos pensamentos dos italianitos =P)... toca a partilhar o que têm lido!

Depois quero LER tudo! =) [*]

24 de junho de 2007

Parabéns, Nês. =)

Só para dizer que, hoje, a minha melhor amiga faz anos. =)



20 anos de vida, 14 de amizade... Obrigada por tudo, Nês, és linda!!! =) Adoro-te!!! [*]

19 de junho de 2007

Pedido de "ajuda" (=D) :

1. Ir ao site www.uzo.pt
2. Clicar na barra que diz "mais 10% de site - ganho prémios"
3. Clicar em "Ver frases"
4. Escrever "mynias" onde diz "pesquisa por nickname" e votar na minha frase!!!


Assim, com um bocado de sorte e ajuda vossa, ganho uma t-shirt porreira! =D Não custa nada...

Beijinho [*]

14 de junho de 2007

Epoca de Exames - THE RETURN!

E pronto, por mais que se tente evitar, ela voltou. Pela quarta vez, ela aí está para preencher pensamentos, memórias, circuitos... E dar o berdadeiro nó!!!

Enfim, a verdade é que os exames amam-nos! Só por isso é que voltam sempre para nós, mesmo depois de os mandarmos ir dar uma volta para beeeeeeeeeem longe... Só pode ser isso, mesmo. É um amor não correspondido mas olha, calha a todos. SOFRAM EXAMES, QUE BEM MERECEM!!!


[já que nós vamos sofrendo até chegar o dia de vos vermos pelas costas... chiça! quem é que um dia achou que os exames eram a melhor forma de saber se alguém tinha qualidade? de certeza que foi o mesmo otário que achou que meados de Junho é uma óptima altura para mandar uma chuvada refrescante para as mentes... CROOOMOS!]


[qualquer questão sobre o meu estado mental, remetam-na para os Professores das cadeiras de Fisiologia, Bioquímica II, Química Física, MIA II e TEC I da Faculdade de Farmácia da UP - eu dou as moradas e os nomes!]

5 de junho de 2007

Dou a mão à palmatória...

É, a mãe tem razão. Não registei nem relatei aqui os 20 anos.

Passam já mais de duas semanas, aquele dia que se repete uma vez por ano chegou. Desta vez era diferente, eram 20 anos. Um pouco assustador, mas uma vida inteira pela frente, ainda. A diferença é que agora deixamos de ser os pequenos, as crianças, os putos. Começamos, cada vez mais, a entrosar-nos nesse mundo que dizem ser "o dos adultos". Começamos a dormir menos, a trabalhar mais (ou não!), a ter outras preocupações, a pensar mais no futuro do que no presente (e como isso está errado!!!)...

Como fui dizendo a algumas pessoas, começa-se a notar que se está "velho" quando os nossos amigos começam a vir de carro para as nossas festas de anos. Quando já não precisam da boleia dos papás nem estão dependentes deles para ficar "só mais um bocadinho..." =)

É doce o sabor de fazer 20 anos. De pensar que as coisas que aconteceram "há 15 ou 20 anos" se calhar não foram assim "há tanto tempo"... Foram apenas há tanto tempo quanto o da nossa existência. É doce o sabor de comemorar 20 anos de história, um quinto de século. =) Vinte anos em que se pode ter feito tanto ou tão pouco, muito ou nada.

Eu, a avaliar pelo conjunto de pessoas que tornaram mágico o meu vigésimo apagar de velas, acho que tenho feito pelo menos alguma coisa. Obrigada, amigos. Foi o melhor aniversário DE SEMPRE... E só isso faz com que eu continue a pensar nele, mesmo quase 3 semanas depois.

27 de maio de 2007

Suporta a barra...

"Sempre que fores tu, sê forte, encara... Sempre que for duro suporta a barra..."


[a foto é do meu querido amigo João Paiva.]

Encarar. Olhar de frente o que os olhos tentam não ver. Não fugir à realidade que pareço não (querer) ver. Abrir os olhos! Acordar!

É duro. Os olhos não querem ver, a alma não quer perceber que já não vale a pena. Que, uma vez mais, foi em vão. Que deixou de fazer sentido remar contra a maré... Porque a maré não vai mudar e o barco vai continuar parado, no mesmo exacto sítio.

Continuo sem saber. Continuo à procura do porquê, do para quê... Mas continua sem aparecer. Talvez, um dia. A vida ainda parece ser longa, à minha frente. Certamente tratará de me explicar o que agora parece duro demais para ser compreendido.


Erguer os braços, encolher os ombros, desistir, uma vez mais. Porque deixou de valer a pena...

[perdoem-me o desabafo... precisava.]

17 de maio de 2007

Mafalda Veiga!!!

No sábado passado, último dia de Queima das Fitas no Porto, lá se mete a louca da Sara no quimboio para ir até Braga ter com outra não menos maluca - a Mari. E perguntam vocês: "porque raio foste a Braga?" Pois, fui a Braga porque a minha querida Mafalda Veiga actuou na primeira noite do Enterro da Gata, lá na terra.

Entre um jantar divertido, uma espera no McDonalds e muuuuita, muuuuita chuvinha (que é positiva para obter uma constipação como a que eu tenho agora)... UM CONCERTO FABULOSO!!! Gostei mesmo imenso e, munida da minha magnífica (ou não) máquina pelingráfica, tirei imensas fotos e gravei vídeos e tudo!!!

Deixo-vos uma foto das loucas em Braga e os 3 vídeos para se deliciarem, se gostarem... =) [e já agora, ontem as minhas amigas deram-me o CD+DVD "Lado a Lado" - Mafalda Veiga e João Pedro Pais =D AUTOGRAFADO!!! =P]







15 de maio de 2007

E já foi... =/

Ela chegou... e lá se foi, outra vez.

Segunda Queima, muuuuuuuito mais aproveitamento! =) Estou a começar a entrar no espírito (já não era sem tempo!) e, sim senhora, foi uma bela Queima. Teve basicamente um pouco de tudo aquilo de que falei há pouco mais de uma semana atrás:

- teve a Serenata, tracei a capa à minha afilhada liiinda [=')], abracei os meus doutores fitados, finalistas, com muita força, sorri bastante e chorei um pouco, também [=$];
- teve a Benção das Pastas, uma missa muito diferente, mas muito bonita... guardo para sempre a imagem da bancada do Estádio do Bessa cheínha de fitas, de todas as cores, a agitar no ar =);
- teve a Imposição de Insígnias, com o pessoal que me praxou a ser cartolado, as "minhas" Sirigaitas, também... muitas capas estendidas para eles passarem, muitas bengaladas (das minhas, com força!), muitas muitas lágrimas, muito ORGULHO naquelas pessoas que me ensinaram TANTO... =') "I hope you had the time of your life..."
- teve o Cortejo, não tão bom como eu estava à espera, mas divertido como sempre, muuuuito mais descontraído e com os segundanistas a marcar forte presença =D;
- teve o Teatro de Rua e a animação no Queimódromo, interessantes; concertos, só mesmo o fim do Abrunhosa, o Rei Quim e o Fernando Pereira... os dois últimos em grande, sim! =);
- teve a PáraCeTáMol, com as borlas desejadas... Mas teve também a de Biomédicas, a da Quest, a de Medicina, a do Orfeão, a da Playboy... =D;
- teve muuuuuuitos jantares, uns melhores que outros, mas sempre com o sentimento que a Queima é para se viver com as pessoas que gostamos, com os nossos amigos que evitam que nos sintamos sós no meio daquela multidão!

[ah! e além das previsões, teve ainda o Baile de Gala, fantástico! =)]


E ficam as fotos de alguns dos momentos desta minha segunda Queima das Fitas do Porto... E que não venham os conimbricenses dizer que Queima é em Coimbra... Cá vos esperamos para vos provar o contrário!!! =P [*]


3 de maio de 2007

Ela está aí!


Está a chegar, está a chegar!!! yupiiii =D

E vai ser excelente, claro!!!

Vai ter Serenata para traçar capas, consolar finalistas, sorrir e chorar...
Vai ter Benção das Pastas para Lhe agradecer pelas pessoas que Ele põe no nosso caminho e que terminam mais uma etapa...
Vai ter Imposição de Insígnias para homenagear os nossos cartolados e, aí sim, chorar muuuuito...
Vai ter Cortejo para fazer o maior festão com os grandes caloiros deste ano!...
Vai ter Teatro de Rua, Concertos, Artes Circenses, para divertir muuuuito...
Vai ter a PáraCeTáMol, claro, a barraca de Farmácia! E as outras todas...
E vai ter muitos, muitos jantares, para celebrar com todos a chegada de mais uma Queima! =D




[oh Queima das Fitas, como eu te adoro...]

24 de abril de 2007

Trovador... =D

E agora, a outra parte boa de Santiago... *suspiro* ='D

"Começou assim
Numa bela noite de luar…
Poemas cantavas p’ra mim,
A guitarra a acompanhar
O Trovador.

Não pude conter
A alegria dessa serenata…
O meu coração a bater
Tão forte que quase me mata.
O Trovador.
O Trovador.

Sorrindo,
Na Tuna cantavas.
Olhando-me nos olhos
Cantavas o fado.

Nessa noite fria
As capas negras dançando ao vento,
Num ambiente de magia
Nascia um novo sentimento
O Trovador.
(Cantava, cantava)

Nunca mais esqueci
Essa música que a Tuna canta
Às donzelas enamoradas,
Sorrindo quando o tuno canta
O Trovador.
O meu Trovador

Sorrindo,
Na Tuna cantavas.
Olhando-me nos olhos
Cantavas o fado.
Na Tuna cantavas,
Sorrindo enlevado,
Olhando-me nos olhos
Cantavas o fado.
Às donzelas enamoradas,
Sorrindo quando o tuno canta
O Trovador…
O meu Trovador…
O meu Trovador."

Partir a loiça toda em Santiago!!!

Gostava (a sério que gostava mesmo!) de poder explicar o que foi este fim-de-semana. Se disser que foi o mais curto dos últimos tempos, que passou a correr, que teve de tudo... será pouco.

Foram muitas horas de traje, muitos calos e bolhas nos dedos de tantas guitarradas. Foi muito "Tractor", muita "Desfolhada". Muitos sorrisos, muitas gargalhadas, moedinhas a chover e muita, muita diversão. Até "tenemos una vaca que se llama Monica, que quando sale al campo todo el mondo la mira!" =P


Foi tudo, mas tudo, L-I-N-D-O. Desde o hotel altamente onde ficámos, às músicas novas que estreámos, às pessoas, às palhaçadas, às "siestas" no Parque... Mas, acima de tudo, o espírito. A paixão de estarmos ali só porque gostamos de estar juntas e de cantar e tocar até ao limite das nossas forças... Só porque "ser Sirigaita é mais que paixão, é uma escolha que queres viver"...


E EU QUERO MUITO!!! AQUI EU SOU FELIZ!!! =D


[Aíííííí Sirigaita veado!!! =P INESQUECÍVEL! Como é bom sentir que tudo isto é REAL!]

10 de abril de 2007

Aprendizagens (2ª parte).

Há uns dias, escreveram-me:


"Nunca a alheia vontade, inda que grata,
Cumpras por ti própria. Manda no que fazes,
Nem de ti mesmo servo.
Ninguém te dá quem és. Nada te mude.
Teu último destino voluntário
Cumpre alto. Sê teu filho."

[Fernando Pessoa, o Grande.]


E acho que foi nesse dia que eu então decidi... que "ninguém (me) dá quem (sou)" e por isso, há que arregaçar as mangas e ser (viver) por mim própria.

6 de abril de 2007

Aprendizagens.

"Acredita como se tudo dependesse de Deus e trabalha como se tudo dependesse de ti."

[Santo Inácio de Loyola]

3 de abril de 2007

"Eu quero a sorte de um cartoon,
nas manhãs da RTP1...
És o meu Tom Sawyer e o meu Huckleberry Finn
e vens de mascarilha e espadachim,
lá em cima há planetas sem fim...

Tu és o meu super-herói,
sem tirar o chapéu de cowboy...
Com o teu galeão e uma garrafa de rum,
eu era tua e de mais nenhum...
Um por todos e todos por um!...

Nos desenhos animados eu já conheço o fim,
o bem abre caminho a golpe de espadachim,
o príncipe encantado volta sempre para mim...

Eu sou a jane e tu o tarzan,
a julieta do meu dartagnan...
Se o teu cavalo falasse tinha tanto pra contar...
Há fantasmas debaixo dos meus lençóis,
os tesouros que escondemos dos espanhóis...

Nos desenhos animados eu já conheço o fim,
o bem abre caminho a golpe de espadachim,
o principe encantado volta sempre para mim...

E quando chega o final,
já podemos mudar de canal...
Nos desenhos animados é raro chover
e nunca, quase nunca acaba mal..."

["Nos desenhos animados nunca acaba mal" - Os Azeitonas]



... nem sei o que dizer. às vezes acaba mesmo mal. mesmo quando era a última coisa que precisávamos... mas a vida tem desígnios insondáveis para nos ensinar. e só nos resta aprender... quem é que disse que aprender é fácil?... =(

29 de março de 2007

dia-a-dia

O céu azul. Limpo, vazio, tranquilo. O sol brilhante, ofuscante. Mais uma manhã em que saio, disparada, rumo a todo o lado e a lado nenhum. Mais um dia banal.

Um passo atrás do outro, os óculos de sol bem assentes no nariz para que a luminosidade das oito e meia da manhã não me dê cabo do resto do dia (estas malditas lentes!). A carteira ao ombro, a pasta bem firme na mão direita. O passo apertado, o olhar decidido em frente. A Rua 5 de Outubro, a Rotunda da Boavista. A Rua da Boavista e a Rua Aníbal Cunha. A Faculdade... O Mundo.

Daquelas portas para dentro, um mundo. As pessoas, os sorrisos. Os cumprimentos, os "bom dia!" 's tantas vezes repetidos. Saio. A Travessa da Carvalhosa, a porta número 6. O segundo andar, a porta da AE. Outro Mundo. Algumas das pessoas mais especiais, importantes. Incrivelmente reunidas naquele único espaço, embora raramente ao mesmo tempo.

Outras dessas pessoas especiais esperam-me para o início de uma qualquer aula - não importa. O que importa é estar.

O almoço na cantina - ou não. A gelatina amarela, o sumo (nem sempre no melhor nível!), a funcionária simpática. As conversas e as piadas. Mais uns sorrisos e umas gargalhadas. O cappuccino, quase sagrado.

Mais aulas e o lanche. O bolinho da cantina (não pode ser sempre!) ou o pãozinho do Magnus. A conversa deliciosa do costume. A companhia para casa.


Num repente já é sexta-feira. A pressa, a mala, o comboio. Aquela sagrada horinha que me separa de casa e me permite um momento de intimidade com um velho amigo, o Mar. Ali num sítio bem definido, entre as estações da Granja e de Espinho.

Impreterivelmente aos 37 minutos de uma qualquer hora da tarde, a estação de Aveiro. O fim-de-semana. A mãe, o pai, a mana. Os avós. Os amigos de cá. O Clã 25, o 8º ano, o pessoal. As 50 e poucas horas mais rápidas do mundo. E, de novo, domingo.



Rotinas. De uma vida que dá gosto viver... =)

[mas devo confessar que o dia hoje foi mesmo bom. =)]

11 de março de 2007

Esse seu olhar...

[hoje, apeteceu-me.]



"Esse seu olhar,
Quando encontra o meu,
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar...
Doce é sonhar, é pensar que você
Gosta de mim, como eu de você...
Mas a ilusão,
Quando se desfaz,
Dói no coração
De quem sonhou, sonhou demais...
Ah, se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos!..."

["Esse Seu Olhar" - Maria João]

21 de fevereiro de 2007

Para vocês.


Porque... vocês merecem, sempre.


Porque só vocês se riem das minhas frases estúpidas.
Porque só vocês vêem comigo o FCP, em sofrimento, a contradizer todas as superstições.
Porque só vocês alegram a minha casa e as minhas férias com os vossos sorrisos.
Porque só vocês me fazem tirar fotos estapafúrdias no jardim do Fórum.

Porque só tu, Rita, poderias fazer comigo a dupla maravilha.
Porque só tu, Vera, inventas "as tuas" regras no futebol.
Porque só tu, Sandra, é que alguma vez te lembrarias dos Cãeeeeeeeeees de Loiça.
Porque só tu, Vanessa, estudas afincadamente orgânica 2 comigo...
Porque só tu, Inês, para fazer aquela sintonia maravilhosa.


Porque eu... não vos mereço, pá!

[e vocês merecem isto... *]

4 de fevereiro de 2007

3 coisas.

Hoje tenho 3 coisas para vos contar. 3 coisas boas, coisas daquelas com que não contamos mas que nos acontecem quando menos esperamos para nos abrir sorrisos rasgados e até mesmo nos fazer rir à gargalhada. Eu tive a felicidade que essas 3 coisas (dizem que 3 é a conta que Deus fez... =D) acontecessem em menos de 24h... Pedir mais? É arriscar o impossível.


1. Qual a probabilidade de cair dos céus (ou das mãos de uma amiga daquelas mesmo especiais), no próprio dia, um bilhete para ir ao concerto de André Sardet no Coliseu do Porto, assistir a um concerto mágico, com convidados mais que muito especiais (Mafalda Veiga - oh delírio!!! - e Luís Represas)? Ínfima, não é? Aconteceu-me. E não é ainda mais ínfima a probabilidade de conseguir, no fim do concerto, uns minutos com o André, beijinhos, autógrafos e foto? Eu sei que sim... mas eu consegui. [aliás, nós conseguimos... ontem fomos "à Rua dos Sonhos"... =)]


2. Sento-me a estudar, já quase contente por estar a andar bem e por só faltar um exame. Ainda não tinha lido talvez nem dois acetatos, tocam à campainha. A mãe atende, diz que é para falar comigo e quando pego no auscultador... "Somos da Juventude Hospitaleira!" Que surpresa!!! Três simpáticos JH's vieram visitar-me, conversar, trazer-me umas coisas giras, tirar uma foto comigo e, acima de tudo... lembrar-me que ainda que pense que não, há sempre alguém que faz da sua vida a atenção para com os outros. Que surpresa boa... =)


3. Finalmente, algo programado. "A Partilha", Teatro Aveirense. Teresa Guilherme, Rita Salema, Patrícia Tavares e Cristina Cavalinhos. Sem qualquer tipo de ordem, mesmo. Porque as quatro (sem NENHUM desprezo pelo Miguel Falabella e pelo Joaquim Monchique, autor e encenador respectivamente) foram FANTÁSTICAS. E para mim foram... duas horas e tal de ininterrupta gargalhada. Desde a primeira expressão da Teresa Guilherme à beira do caixão da mãe até à queda da Rita Salema em pleno palco, durante os aplausos finais. Só uma palavra, mesmo: GENIAL.


E são momentos destes, preciosidades, que guardamos cá dentro, para sempre. Para contar durante muitos anos, o quanto vibrámos com as músicas, o quanto nos deliciámos com as visitas surpresa e o quanto aplaudimos quem nos fez realmente rir com vontade.


Oh, que princípio de fim-de-semana de sonho! =) [*]



(olhem, eu JURO que quis pôr fotos ou imagens relacionadas com as 3 coisas. mas o blog hoje tá-me a querer enervar... mas não vai conseguir. amanhã volto a tentar.)

25 de janeiro de 2007

São Paulo

"Revesti-vos da armadura de Deus, para terdes a capacidade de vos manterdes de pé contra as maquinações do diabo. Porque não é contra os seres humanos que temos de lutar, mas contra os Principados, as Autoridades, os Dominadores deste mundo de trevas, e contra os espíritos do mal que estão nos céus. Por isso, tomai a armadura de Deus, para que tenhais a capacidade de resistir no dia mau e, depois de tudo terdes feito, de vos manterdes firmes. Mantende-vos, portanto, firmes, tendo cingido os vossos rins com a verdade, vestido a couraça da justiça e calçado os pés com a prontidão para anunciar o Evangelho da paz; acima de tudo, tomai o escudo da fé, com o qual tereis a capacidade de apagar todas as setas incendiadas do maligno. Recebei ainda o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus." Ef 6, 11-17


Hoje é dia de São Paulo e pelo seu exemplo de vida, luta e fé, achei que merecia um espaço aqui no meu abrigo, da mesma forma que tem o seu espaço na minha forma de viver. =)

23 de janeiro de 2007

O que falta escrever.

"Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you cannot find...
(...)
Release your inhibitions,
Feel the rain on your skin,
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else can speak the words on your lips!
(...)

Today is where your book begins
The rest is still unwritten..."

["Unwritten" - Natasha Bedingfield]



E agora? O que falta escrever? O que espera o amanhã?



«Traço a pincel, a História da tua vida, escrita, sentida, tatuada na pele...»

13 de janeiro de 2007

Demais.

"Sempre fora uma pessoa forte e decidida e apenas o mar conhecia os meus sofrimentos. Tantas vezes fizera aquela viagem de comboio apenas para poder, na calma daquela praia solitária e daquele mar aconchegante, chorar. Chorar tranquilamente, até que o coração não sentisse mais vontade de o fazer. Chorar sem raiva, sem ira, apenas porque há momentos em que o coração fica tão pequeno que tudo o que guardamos lá dentro tem vontade de sair.

Esta era a minha teoria acerca dos momentos em que temos vontade de chorar. Choramos quando algo que trazemos cá dentro parece não caber mais… Seja esse algo uma alegria, uma dor, uma tristeza profunda, um orgulho ou apenas e tão só uma vontade. O nosso coração é sempre demasiado pequeno para tudo aquilo que sentimos, e há pessoas que sentem demais. Amam demais, vivem demais, sentem demais. E, talvez por isso, choram mais."


[d' "A viagem" - Ana Sara Cordeiro]

1 de janeiro de 2007

O brilho.

Hoje apercebi-me de algo fantástico.

Em plena Eucaristia de Ano Novo, neste que é o Dia Mundial da Paz, o nosso pároco referiu uma frase da leitura do livro dos Números: "O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face".

Inadvertidamente, dei por mim a pensar e repensar nesta palavra, "brilhar". Sei que parece estranho (também o foi para mim), mas concluí que esta é garantidamente uma das mais bonitas palavras da nossa língua.

Brilhar lembra sempre, como é evidente, estrelas. Particularmente, a mim, fez-me lembrar um trecho de uma carta muito especial, que li faz agora dois anos, numa passagem de ano muito especial, em Lisboa:

«Em Taizé, em certas noites de Verão, sob um céu repleto de estrelas, ouvimos os jovens das nossas janelas abertas. Surpreende-nos serem tão numerosos. Vêm para procurar e para rezar. E pensamos: as suas aspirações à paz e à confiança são como estas estrelas, pequenas luzes a iluminar a noite.»

(Carta de Taizé 2005 – Irmão Roger)



Não pude evitar, o sorriso nos lábios e a lágrima quase no canto do olho, a recordar momentos inesquecíveis e provavelmente incompreensíveis para muita gente. Nem todos compreendem o porquê de passar os últimos momentos de um ano e os primeiros de um novo, de mãos dadas, em oração...

Brilhámos. Como sempre, como nunca, como jamais imaginaríamos. Brilhámos e continuamos a brilhar porque queremos ser mais, queremos ser diferentes, queremos construir algo único.

Brilho eu, quando tenho a certeza que o sorriso rasgado e a mão estendida para apertar com força outra mão amiga são os melhores presentes e os melhores desejos que posso dar a alguém.
Brilham vocês, quando com uma simples palavra, um olhar mais brilhante e um abraço mais apertado me mostram que vale sempre a pena, se a nossa alma não for pequena para vos albergar.
Brilhamos juntos, quando estamos certos de que a nossa amizade basta, para que o mundo ganhe um brilho especial e tudo pareça um pouquinho mais simples, nem que apenas por breves segundos.



"Por isso brilha, brilha como nunca agora,
Não tenhas medo de poder brilhar pela noite fora..."



Vamos continuar a brilhar? Eu vou tentar... pelo menos pelo prazer que me dá dizer e pensar nesta palavra. =)


Feliz Ano Novo para todos, amigos. [*]

(e perdoem-me o devaneio, mas... não é para isso que isto existe?!)